segunda-feira, 4 de junho de 2012
UM MINUTO DE SILÊNCIO
Nascemos para nos descobrirmos nos outros e na dança das coisas. Essa foi a trama do criador.
O grande filolósofo Morfino conversa sobre este envolvente assunto com Márcio Reiff, que se entitula "obervador silencioso".
MORFINO: Você disse numa recente entrevista a um jornal que "o silêncio grita".
REIFF: (faz silêncio)
MORFINO: Isso é um grito?:
REIFF: (risos). Se você conseguiu escutar...No silêncio cabem todas as vozes. E nós as escutamos.
MORFINO: Desenvolva isso...
REIFF: Preciso estar quieto, receptivo, para perceber as histórias ao meu redor. Histórias que na maioria das vezes também são silenciosas.
MORFINO: Algo como o zumbido da mente nos roubando do presente?
REIFF: Uma ótima definição. O zumbido da mente e da boca. O nosso blablablá mecânico.
MORFINO: E como é que você começou experimentar isso?
REIFF: Quando percebi que a vida ao meu redor era um enorme continente inexplorado. Eu que vivi sempre aprisionado numa cabeça de ficcionista...A maturidade nos faz mais silenciosos. O silêncio é um sinal de sabedoria.
MORFINO: Você faz um show de humor chamado Botano Reparo, isso tem a ver com essa quietude mais perceptiva?
REIFF: Acho que sim. Quieto do meu canto eu faço um tipo de "cinema mudo" (risos). Reparando bem, tudo é cheio de encantamento, de surpresa, de frescor...Eu gosto desta condição de espectador. O silêncio é transcendente.
MORFINO: Infelizmente o nosso tempo acabou. Por sugestão sua, agora faremos um minuto de silêncio.
O grande filolósofo Morfino conversa sobre este envolvente assunto com Márcio Reiff, que se entitula "obervador silencioso".
MORFINO: Você disse numa recente entrevista a um jornal que "o silêncio grita".
REIFF: (faz silêncio)
MORFINO: Isso é um grito?:
REIFF: (risos). Se você conseguiu escutar...No silêncio cabem todas as vozes. E nós as escutamos.
MORFINO: Desenvolva isso...
REIFF: Preciso estar quieto, receptivo, para perceber as histórias ao meu redor. Histórias que na maioria das vezes também são silenciosas.
MORFINO: Algo como o zumbido da mente nos roubando do presente?
REIFF: Uma ótima definição. O zumbido da mente e da boca. O nosso blablablá mecânico.
MORFINO: E como é que você começou experimentar isso?
REIFF: Quando percebi que a vida ao meu redor era um enorme continente inexplorado. Eu que vivi sempre aprisionado numa cabeça de ficcionista...A maturidade nos faz mais silenciosos. O silêncio é um sinal de sabedoria.
MORFINO: Você faz um show de humor chamado Botano Reparo, isso tem a ver com essa quietude mais perceptiva?
REIFF: Acho que sim. Quieto do meu canto eu faço um tipo de "cinema mudo" (risos). Reparando bem, tudo é cheio de encantamento, de surpresa, de frescor...Eu gosto desta condição de espectador. O silêncio é transcendente.
MORFINO: Infelizmente o nosso tempo acabou. Por sugestão sua, agora faremos um minuto de silêncio.
Assinar:
Postagens (Atom)
