quinta-feira, 8 de outubro de 2009

CONVERSAS

MORFINO: Por que entrevistas?
REIFF: É um jeito que eu encontrei de explorar o sabor coloquial do diálogo, o frescor da conversa. Eu sempre adorei programas de entrevistas.

MORFINO: Até que ponto o artista vê a realidade ou vê a sua própria realidade projetada?

REIFF: Eu viajo muito. Quando caio em mim sempre caio no lugar errado.
Já vivi muito a condição de "corpo presente" (faz as aspas com os dedos). Mas hoje a minha viagem tem sido sobre coisas que vejo e não tanto sobre as que simplesmente imagino.
Tenho sido mais observador. Mas acho que como o olhar eu jogo meu pó de pirlimpimpim.


MORFINO: Me parece que o bom entrevistador, ou âncora de talk show, deve ter um senso de presença quase budista, para brincar com o frescor da conversa. O que faz um bom talk show?
REIFF: Gosto muito de programas de entrevistas, especialmente quando o entrevistador é um bom conversador. O cara precisa gostar de ouvir. Senão não dá jogo. Não dá liga.

MORFINO: Por que Papo Costurado?
REIFF: Eu procuro costurar as minhas idéias, antes que elas voem. (risos)